30-06-2025 - c14
Após pesados ??ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF) no norte e no centro da Faixa de Gaza, o gabinete discutiu três cenários para o futuro: ocupação, acordo ou cerco – este último provocando a oposição do Procurador-Geral e do Ministro da Defesa. • O confronto entre o Ministro Ben Gvir e o Chefe do Estado-Maior se intensificou, e as discussões sobre a assistência civil em Rafah e o retorno dos sequestrados continuam sem uma decisão.
Após um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) emitir vários anúncios de evacuação em árabe, o fogo chegou e as Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram vigorosamente no centro e no norte da Faixa de Gaza. Em Gaza, dezenas de mortos e feridos foram relatados.
Tudo isso acontece tendo como pano de fundo a reunião especial de gabinete realizada ontem à noite no Comando Sul, cuja segunda parte continuou hoje à noite. No início da reunião, o Chefe do Estado-Maior, Major-General Eyal Zamir, apresentou a situação: "Temos cerca de 75x25 do território da Faixa de Gaza; precisamos de uma decisão para continuar nesse caminho."
O exército apresentou três cenários: o primeiro, uma ocupação completa da Faixa de Gaza, incluindo o alto preço que seria cobrado – um grande número de baixas entre reféns e combatentes e o alto custo da imposição da lei marcial. O segundo, ao qual as Forças de Defesa de Israel (IDF) expressaram amplo apoio, é chegar a um acordo para a libertação dos reféns.
O terceiro cenário, revelado aqui pela primeira vez, é um cerco à Faixa de Gaza até a rendição. Essa medida é fortemente contestada pelo Assessor Jurídico do Governo e pelo Procurador-Geral Militar.
Em certo momento, a discussão atingiu um tom alto, com o Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, comentando ao Chefe do Estado-Maior: "A função das FDI é avançar a galope". O Tenente-Coronel Eyal Zamir não ficou insatisfeito e se irritou: "Com todo o respeito, é exatamente isso que estamos fazendo". Em resposta, o Primeiro-Ministro foi forçado a intervir e acalmar os ânimos.
Duas propostas adicionais foram apresentadas durante a discussão: a primeira é a abertura de mais alguns pontos para a distribuição de ajuda humanitária. Durante a discussão, surgiu a questão de por que o exército não forneceu à cúpula política uma explicação sobre o motivo pelo qual a ajuda humanitária estava chegando ao Hamas. Como vocês devem se lembrar, o Primeiro-Ministro e o Ministro da Defesa exigiram essas respostas em 48 horas, mas as Forças de Defesa de Israel (IDF) simplesmente ignoraram a demanda. As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram hoje que, como parte do esforço operacional para proteger as áreas adjacentes aos complexos de distribuição, os procedimentos foram alterados e as medidas de segurança e proteção foram aprimoradas.
Outra proposta que surgiu na mesa do gabinete, e que também está sendo revelada aqui pela primeira vez, é a construção de infraestrutura civil na região de Rafah, para onde a população de Gaza será transferida de forma ordenada – incluindo a identificação e a separação entre civis e terroristas. Mas também aqui foi apresentado um preço: custos elevados e meses de construção, o que afasta a possibilidade de repatriar os sequestrados. A discussão terminou ontem à noite sem decisões. Esta noite, como mencionado, ela é retomada.