14-08-2025 - c14
A ONU incluiu o Hamas pela primeira vez em sua "lista negra" de perpetradores de crimes sexuais em conflitos violentos, uma medida que constitui um reconhecimento oficial das atrocidades cometidas pela organização - desde estupro e abuso sexual até agressão a reféns • Ministério das Relações Exteriores: "Um selo internacional de culpa para o delito mais grave"
A ONU incluiu o Hamas pela primeira vez em sua "lista negra" de perpetradores de crimes sexuais em conflitos violentos, uma medida que constitui um reconhecimento oficial das atrocidades cometidas pela organização - desde estupro e abuso sexual até agressão a reféns • Ministério das Relações Exteriores: "Um selo internacional de culpa para o delito mais grave"
As Nações Unidas incluíram pela primeira vez a organização terrorista Hamas em sua "lista negra" de organizações que cometem crimes sexuais no contexto de conflitos violentos — uma medida que constitui um reconhecimento internacional oficial dos crimes cometidos pela organização durante o ataque de 7 de outubro.
Em um relatório do Secretário-Geral da ONU, que será distribuído hoje (quinta-feira) a todos os membros da Assembleia Geral, o Hamas foi incluído entre as organizações identificadas como perpetradoras sistemáticas de crimes sexuais graves – incluindo estupro, estupro coletivo, mutilação genital e abuso sexual em cativeiro. A decisão foi tomada após o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, se opor à inclusão do Hamas na lista no ano passado, e após intensa atividade diplomática do Ministério das Relações exteriores
Já no início de 2024, a enviada do Secretário-Geral da ONU para a violência sexual em conflitos, Pramila Patten, apresentou provas e conclusões sobre os crimes sexuais cometidos por terroristas do Hamas. Agora, a inclusão da organização na lista confere-lhe um selo internacional de culpa por um dos crimes mais graves do direito internacional – no mesmo nível dos crimes de guerra e crimes contra a humanidadeO Ministério das Relações Exteriores em Jerusalém observou que os crimes continuam até hoje, inclusive contra reféns mantidos pelo Hamas, e apelou aos países do mundo para que trabalhem pela libertação imediata deles e pelo desarmamento da organização. Ao mesmo tempo, o ministério continua a combater as falsas calúnias dirigidas contra Israel em relação a crimes sexuais e a impedir sua disseminação no cenário internacional.
O Ministério das Relações Exteriores em Jerusalém observou que os crimes continuam até hoje, inclusive contra reféns mantidos pelo Hamas, e apelou aos países do mundo para que trabalhem pela libertação imediata deles e pelo desarmamento da organização. Ao mesmo tempo, o ministério continua a combater as falsas calúnias dirigidas contra Israel em relação a crimes sexuais e a impedir sua disseminação no cenário internacional.
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