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Rumo à ocupação da Cidade de Gaza: Centenas de mães de combatentes apelam ao gabinete

25-08-2025 - c14

Um dos ministros do gabinete encaminhou aos seus colegas uma carta incomum, assinada por 528 mães de 1.500 soldados, incluindo mães enlutadas, alertando que a condução atual da guerra está colocando em risco desnecessariamente a vida dos soldados. • Na carta, as mães pediam um "severo golpe militar" e alertavam: "Se continuarmos assim, não seremos"

Nos últimos dias, um dos ministros entregou uma carta inusitada a todos os ministros do gabinete político e de segurança, escrita pela associação "Mães dos Combatentes", que reúne centenas de mães. Na carta, as mães alertavam que o curso atual da guerra "coloca os soldados em perigo desnecessariamente", constitui "mais do mesmo" e apelavam aos ministros para que agissem para desferir um duro golpe militar.

Entre as mães dos combatentes que assinaram o chamado, também estavam mães enlutadas, que escreveram: "Honorável Primeiro-Ministro e Ministros do Gabinete, nas últimas semanas, temos sido expostos a discussões entre o Primeiro-Ministro, os ministros e o Estado-Maior. Estamos muito preocupados, pois parece que as lições não foram aprendidas, e estamos destinados a ver mais do mesmo", escreveram as mães. Elas acrescentaram: "Estamos chocadas e indignadas com o fato de as pessoas ainda pensarem que ocupar território inimigo e colonizá-lo com judeus é ruim para o Estado de Israel."

As mães enfatizaram sua repulsa pelo "fato de que, enquanto nossos filhos lutam, o governo está satisfazendo o inimigo. Pelo pensamento de que a libertação dos prisioneiros é mais importante do que o futuro do Estado de Israel e a vida de nossos filhos. E
pelo fato de que o Mag e o procurador-geral, que demonstraram desprezo pela segurança de nossos combatentes, ainda estão influenciando a condução da guerra".

"A realidade não nos permite escapar das consequências difíceis de decisões erradas. Todos precisamos entender que a fórmula para "quem é moral" é uma ficção e que, se não estivermos ocupados, se continuarmos a satisfazer o inimigo e se esperarmos que o Hamas concorde em libertar nossos reféns, não estaremos", acrescentaram as mães.

"A moral judaica dita que devemos cuidar do nosso povo e dos nossos combatentes em primeiro lugar", concluía a carta, que, como mencionado, logo foi acompanhada por 528 mães de 1.500 combatentes. Um dos ministros entregou a carta inusitada a elas, cujo objetivo era incutir nos ministros a importância de cuidar da vida dos combatentes.

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