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SOBRE

B’nei Anussim em hebraico significa literalmente “filhos dos forçados” (filhos dos marranos), termo que designa os descendentes dos judeus que na época da Inquisição foram obrigados a se converter ao cristianismo sob pena de morte cruel.

Na Península Ibérica, os judeus forçados à conversão ao catolicismo eram chamados de cristãos novos, anussim ou marranos (de uma forma pejorativa), que em espanhol significa porco. Citamos também o termo Cripto-judeu, que é a prática do judaísmo de forma secreta, sendo que publicamente professavam outra fé, exteriorizando o catolicismo.

Ja é sabido que no Brasil cerca de 50 a 70\% dos brasileiros possuem alguma ascendência judaica. O que restou da influência judaica no Brasil está comprovado em nossos hábitos, costumes, tradições e vocabulário, que foram passados de geração em geração por mais de 500 anos. No Nordeste, muitas das tradições judaicas permanecem vivas e são praticadas mesmo sem saber o motivo ou estando esse distorcido, como uma espécie de Lei da família. Independente da religião praticada a cultura é mais forte do que a religião.

A comunidade Anussim Brasil vem dando um suporte a estes judeus de forma com que possam voltar as suas raízes e recuperarem sua identidade judaica, com o apoio de institutos da causa Anussim no Brasil e Israel bem como de autoridades políticas e religiosas.

O judaísmo não é somente uma religião. É um modo especial de viver. O judaísmo começou com Abrahão, um nômade que viveu na mesopotâmia há cerca de quatro mil anos. Estipulando a crença em um D’us único “Shema Israel – Ouve Israel”, é o que diz a oração judaica repetida por todos os judeus praticantes duas vezes ao dia, pela manhã e à noite. “O Eterno é nosso Deus, o Eterno é um. ”

O monoteísmo rejeita muitos deuses em favor da crença na existência de apenas um, foi consequência lógica de reconhecimento de D’us por Abrahão com a primeira causa, é o criador do mundo. Isso também nos leva a crer que não há necessidade de intermediador entre o filho (nós) e D’us, pois mantemos uma ligação direta com D’us.

A crença judaica não aceita o conceito cristão do pecado original (a crença de que todas as pessoas herdaram o pecado de Adão e Eva quando desobedeceram às instruções de D’us no jardim do éden). Fazer o retorno ao judaísmo é começar o retorno de si mesmo, é descartar o passado e começar de novo, significa voltar às raízes em D’us e expô-las como verdadeiro caráter da pessoa.

Por mais distante de D’us que se esteja sempre se pode retornar, pois a teshuvá não envolve nada de novo, apenas redescobrir o bem que sempre esteve dentro de si. Portanto, é um compromisso sincero e que nos leva a uma introspecção do caminho firmemente tomado. Sabendo que irá ter que mudar pré-conceitos, atitudes e até mesmo toda sua vida moldando-se nas leis que o Eterno nos ordenou. Com tanto, nos tornamos aprendizes e questionadores de nós mesmos. Podemos ajudar nesta caminhada.

A Associação Anussim Brasil pode orientar aqueles que buscam ou se interessam pela cultura judaica, que se identificam ou trazem ainda costumes ocultos de crípto- judeu no comportamento da família. Ajudamos a encontrar sua identidade perdida se tem o desejo de acender a centelha de sua alma judia. A associação Anussim poderá oferecer apoio e ajudar na sua busca e desmistificar a cultura que a teologia cristã pregou e prega até hoje. Lembre-se que D’us é um e não são necessários outros intercessores.

Mantemos o judaísmo conservador com as práticas das leis judaicas. Sendo assim, não acreditamos ou cultuamos a crença de um messias cristão, pois para nós o messias ainda não veio e aguardamos a sua vinda.

Oferecemos apoio a essa transição e também pedimos em nossos ensinamentos, em grupos de apoio e estudos e em nossas páginas que respeitem e não propaguem outras religiões ou crenças. Respeitamos todas as religiões e exigimos esse respeito. Se comprometa a aprender e poderá assim realizar sua transição e desmistificação junto à comunidade Anussim Brasil.